A gestão eficiente da água, os métodos de tratamento e sistemas de reúso são discussões hídrico-ambientais de interesse universal. Na verdade, são pautas urgentes e imprescindíveis para a sustentabilidade futura do planeta.
Crise hídrica é um assunto que, de forma alarmante e crescente, já foi incorporado ao cotidiano do brasileiro e de muitos habitantes do globo. E que é prejudicial a todos.
Contudo, geralmente as comunidades afetadas só encaram o problema da estiagem como uma dificuldade pontual e temporária de desabastecimento. Mas, na prática, os impactos nocivos decorrentes da escassez de água vão além das torneiras secas.
O uso desenfreado e irracional da água, recurso essencial aos seres humanos, animais e ecossistemas, também gera consequências como problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica, produção de alimentos e a qualidade dos serviços de saúde.
Por Que Otimizar a Gestão da Água?
Além de garantir as necessidades básicas humanas – ingestão, hidratação, higiene pessoal e lavagem, preparo e cozimento de alimentos – a disponibilidade de água também é imprescindível para uma série de atividades sociais.
Mas fatores como as mudanças climáticas e seus reflexos (eventos extremos como ondas de calor, secas, tempestades, enchentes, incêndios florestais e outros), o estresse dos mananciais, os altos índices de perda de água tratada nas redes de abastecimento, o desperdício de água – nos domicílios, serviços públicos e na indústria – provocam, cada vez mais, consequências econômicas e conjunturais que afetam toda a sociedade.
Um exemplo disso foi o aumento da conta de energia elétrica, em agosto de 2021, devido à baixa dos reservatórios hídricos do país, como o famoso Sistema Cantareira – que é responsável pelo abastecimento da Grande São Paulo e que está com o menor nível de água desde 2016, segundo matéria publicada no Jornal da USP.
Para evitar o desabastecimento, o governo acionou as usinas termelétricas, unidades que têm um custo mais alto do que as hidrelétricas para a produção de energia.
Por causa da crise hidrológica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) então criou a chamada bandeira de escassez hídrica. E assim o custo de 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos saltou de R$ 9,49 para R$ 14,20, um reajuste de cerca de 50%.
Quer dizer, o problema da falta de água é muito mais amplo e complexo do que costumamos imaginar.
Da mesma forma, os desequilíbrios hídricos também desencadeiam efeitos colaterais na agricultura e comprometem os serviços de saneamento básico e de saúde.
No agronegócio, a indisponibilidade de água afeta a qualidade e a quantidade das safras, assim como a alta dos preços de hortifrutigranjeiros, cereais e outros itens produzidos no campo.
E na área dos serviços de saneamento básico e da saúde, onde a oferta de água de qualidade é imprescindível, a escassez e/ou a instabilidade das redes de abastecimento reduzem perigosamente as condições sanitárias e favorecem a transmissão de diversas doenças entre a população.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2020, 84% dos brasileiros (ou 175,5 milhões) são atendidos com o fornecimento de água tratada, enquanto que outros 35 milhões de cidadãos ainda não têm acesso a esse serviço básico.
Como curiosidade, cada brasileiro consome, em média, 152,1 litros de água por dia.
O SNIS ainda aponta que o país possui 728 mil quilômetros de rede de distribuição de água, com 61,7 milhões de ligações de água.
Um grande e oneroso problema é que cerca de 40 % de todo o volume de água tratada no país é perdido durante a distribuição, por conta de vazamentos, rompimentos de tubulações e outros problemas que afetam as redes de fornecimento.
A Responsabilidade Hídrica das Indústrias
A conservação da água e de outros recursos naturais é uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade.
Isso exige que o setor industrial – que é responsável pelo consumo de cerca de 20% da água doce disponível no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) – faça, cada vez mais, investimentos visando a gestão eficiente, novos métodos de tratamento e de reúso da água.
Para as empresas sustentáveis e competitivas, o cuidado com a água, em todas as etapas de seu ciclo, já é uma prioridade estratégica e totalmente incorporada aos seus modelos de negócio.
Do ponto de vista hídrico, as empresas ambientalmente responsáveis são aquelas que otimizam a gestão da água em toda a sua cadeia produtiva.
Isso compreende desde a captação da água bruta, o tratamento e utilização no processo fabril, até o tratamento dos efluentes industriais e a posterior devolução segura desses resíduos líquidos ao meio ambiente (em rios, córregos, lagos e outros corpos d’água).
E hoje, mais do que nunca, gestão hídrica sustentável é aquela que também inclui o aproveitamento da oportuna água de reúso, recurso sustentável e bastante útil em inúmeras rotinas industriais que não necessitam de água potável como:
- lavagem de pisos, pátios e frotas de veículos
- descargas de vasos sanitários
- irrigação de áreas verdes
- resfriamento de máquinas e equipamentos
Tratamento de Água Residencial, Comercial e Industrial
A FUSATI é uma empresa referência na fabricação de filtros residenciais, sistemas de tratamento de água e de efluentes industriais.
Há quatro décadas, a companhia – instalada na cidade de Piracicaba (SP) – investe em pesquisas e no desenvolvimento de tecnologias de tratamento de água e efluentes já testadas e comprovadas por mais de 50 mil clientes no Brasil.
Somos uma empresa que oferece soluções funcionais, sustentáveis e de alta eficácia hídrica.
Em nosso catálogo dispomos das melhores tecnologias de tratamento de água para clientes residenciais, condomínios, comércios, empresas prestadoras de serviços e plantas industriais.
Os produtos filtrantes da FUSATI são projetados visando a gestão eficiente da água e possuem diferentes métodos de tratamento e sistemas de reúso.
Junte-se a isso a excelência técnica e a conformidade com padrões de fabricação, normas de segurança, legislações sanitárias e ambientais exigidas por órgãos como o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o Ministério da Saúde, autor da Portaria GM/MS Nº 888 que determina os padrões de potabilidade no país.
Para uso doméstico e/ou comercial, a FUSATI oferece os diversos modelos do aclamado Filtro Central de Água.
São filtros funcionais e robustos (construídos em aço inox), unidades de tratamento complementar da água de rede pública, ou daquela proveniente de poços artesianos, que garantem a distribuição de água potável em todos os pontos de saída de água do imóvel – registros, válvulas, torneiras, chuveiros, purificadores, máquinas de lavar e outros.
Além de remover micropartículas orgânicas e inorgânicas – como lodo, algas, bactérias, argila e areia – o Filtro Central para Condomínio e Prédios FUSATI possui o recurso da retrolavagem e ainda funciona sem energia elétrica. A filtragem se dá pela gravidade, ou seja, a água escorre e penetra as sete camadas de quartzo (elemento filtrante de grande eficácia).
E para indústrias de alimentos, bebidas, medicamentos, embalagens, produtos químicos e outros segmentos que dependem de água pura para o sucesso de seus processos fabris, a FUSATI projeta e instala as compactas, modulares e pressurizadas Estações de Tratamento de Água (ETAs).
As ETAs FUSATI asseguram a distribuição contínua de água de qualidade para o processo fabril, geram a água de reúso, são versáteis (modulares), fáceis de operar, possuem baixo custo de manutenção e reduzido consumo de energia elétrica.
Podem ainda ser equipadas com dispositivos de automação para a cloração adicional e a desferrização de águas subterrâneas – como as águas de poços artesianos, que geralmente possuem grandes quantidades de minérios como ferro e manganês.
Completando o seu portfólio de unidades pressurizadas de tratamento para clientes industriais, a FUSATI ainda oferece Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs) para empresas de diferentes portes, estruturas físicas e segmentos de mercado.