A indústria de transformação e o agronegócio são os setores produtivos que mais consomem água no Brasil.
A irrigação das áreas de agricultura lidera o consumo de água bruta captada no país (50,6%), enquanto que o segmento industrial responde pela terceira maior demanda hídrica nacional (9,4 %). E no meio deles, está o uso humano urbano (24%).
Esses e outros dados setoriais, consolidados até 2022, constam da Base Nacional de Referência de Usos Consuntivos da Água – BD Usos, que mapeia e monitora as principais demandas hídricas do país.
Para se ter uma ideia global, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) – que é a mantenedora do BD-Usos – as áreas de abastecimento humano, abastecimento animal, indústria de transformação, mineração, agricultura irrigada e termoeletricidade consomem um total de 67,3 trilhões de litros de água por ano.
Detalhe: esse volume astronômico desconsidera a não menos gigantesca taxa de 30% de evaporação líquida, equivalente a 28,8 trilhões de litros de água/ano.
Tal panorama hídrico só confirma a urgência de ações de fomento ao uso racional, eficiente e sustentável da água por parte de todos: sociedade civil, poder público e, principalmente, o setor produtivo.
A otimização da gestão da água em indústrias e unidades do agronegócio, por meio de sistemas de tratamento de água e de reúso, é fundamental para evitar perdas hídricas, prejuízos financeiros e o comprometimento da sustentabilidade no futuro.
Como é feito o uso da água na indústria: exemplos
A água é um recurso imprescindível para a indústria de todo o mundo. Sem água não há industrialização, produtividade, geração de empregos e renda, aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e nem desenvolvimento econômico.
Nas unidades industriais, a água (bruta ou tratada) é empregada em diversos processos fabris e rotinas.
A publicação Água na Indústria: Uso e Coeficientes Técnicos, levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), informa que as principais funções/utilizações da água nos processos produtivos ocorrem como:
- Matéria-prima e reagente
- Solvente de substâncias sólidas, líquidas e gasosas
- Lavagem e retenção de materiais contidos em misturas
- Veículo de suspensão
- Em operações envolvendo transmissão de calor
Na verdade, a água está presente no cotidiano das indústrias de praticamente todos segmentos produtivos – alimentos, bebidas, medicamentos, insumos químicos, automóveis, têxtil, papel e celulose, biocombustíveis, siderurgia e outros.
Nas ações diárias, a água é empregada como matéria-prima na fabricação de alimentos in natura ou processados, bebidas, de gelo, remédios, produtos químicos, plásticos e borrachas, artigos de vidro, cerâmicas, cal, gesso e uma grande infinidade de produtos.
Na função higienizante é utilizada, por exemplo, na limpeza de embalagens, esteiras, equipamentos misturadores, tanques, durante o abate de animais, na esterilização de ambientes e na desinfecção de EPIs e uniformes.
Mas a água também é fundamental para o resfriamento de máquinas, caldeiras e outros equipamentos, o funcionamento de sanitários, a lavagem de frotas veiculares (caminhões, camionetas e veículos de passeio comuns) e para a irrigação de gramados e áreas verdes.
Para todas as ações citadas no parágrafo anterior, isto é, aquelas que não demandam água potável de acordo com os parâmetros definidos pela Portaria GM/MS Nº 888, do Ministério da Saúde (MS), as empresas costumam ter sistemas próprios de geração da água de reúso.
Consumo de água na indústria
De acordo com a Base Nacional de Referência de Usos Consuntivos da Água – BD Usos, a indústria brasileira consumiu 9,4% de toda a água retirada de mananciais superficiais e subterrâneos em 2022.
O levantamento da ANA aponta que a indústria nacional utilizou 190,5 metros cúbicos de água por segundo (m3/s).
As projeções do órgão federal responsável pela gestão da água estimam que em 2030 e 2040 o parque industrial brasileiro deve consumir, respectivamente, 217,10 m3/s e 250,71 m3/s.
A título de curiosidade, veja, abaixo, a proporção das vazões consumidas pelos principais setores industriais:
- Produtos alimentícios – 55,9%
- Bebidas – 3%
- Celulose, papel e produtos de papel – 3,8%
- Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis – 25,5%
- Produtos químicos – 2%
- Metalurgia – 2,4%
- Outros – 7,4%
Fonte: Água na Indústria: Uso e Coeficientes Técnicos
Sistemas de Tratamento de Água para Indústrias
A FUSATI é uma empresa 100% brasileira que, há mais de 40 anos, atua no segmento de filtração e sistemas de tratamento de água industrial.
A companhia desenvolve e fornece soluções customizadas de tratamento de água para indústrias, unidades do agronegócio, condomínios, shoppings, academias, lavanderias profissionais e outras empresas do setor de serviços como hospitais, hotéis e instituições de ensino.
O catálogo de soluções hídricas para o setor industrial engloba:
- Estações de Tratamento de Água (ETAs)
- Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs)
- Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)
Além da eficiência sanitária no tratamento de água bruta (de mananciais e poços artesianos), esgotos e resíduos líquidos fabris, o grande diferencial dos sistemas FUSATI é a versatilidade estrutural.
Isso porque as ETAs, ETEIs e ETEs fabricadas pela companhia são dispositivos pressurizados, compactos e modulares, que podem ser facilmente adaptados em qualquer tipo de área/espaço disponível no parque industrial.
8 Vantagens das Estações de Tratamento Água FUSATI
- alta performance no tratamento de água bruta, efluentes industriais e esgotos
- unidades pressurizadas (garantia de tratamento contínuo e regular)
- versatilidade estrutural (facilmente adaptável em diferentes espaços)
- conformidade com normas técnicas, de segurança e ambientais
- produção abundante de água de reúso para rotinas que não dependem de água potável
- durabilidade e resistência às intempéries climáticas (sistemas compostos por vasos de pressão cilíndricos construídos em aço inox)
- diferentes possibilidades de configuração do elemento filtrante (quartzo, zeólita, carvão ativado etc)
- recursos de retrolavagem (do elemento filtrante) e ‘by pass’ (desabilitação temporária do sistema para casos de manutenção e reparos)