As águas residuais ganham, cada vez mais, o centro das discussões sobre sustentabilidade e segurança hídrica global. A importância dessa fonte alternativa cresce na medida em que se multiplicam problemas como estresse dos mananciais, contaminação da água, desabastecimento e escassez de água nas cidades.

Embora sejam um recurso praticamente inexplorado, as águas residuais já são consideradas imprescindíveis para assegurar, no futuro, a disponibilidade de água no planeta.

A ONU (Organização das Nações Unidas) em seus vários estudos sobre a água – que abordam aspectos como disponibilidade, qualidade, segurança hídrica e sustentabilidade -, sempre enfatiza que as águas residuais ainda são um tesouro hídrico subexplorado em escala global.

O mais recente desta série de estudos é o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021, intitulado “O Valor das Águas”, que alerta que a qualidade da água no mundo diminuiu em decorrência da poluição de rios da África, Ásia e América Latina, que são vítimas da descarga de águas residuais não tratadas.

Águas Residuais: O que são?

Por definição, águas residuais – também conhecidas como residuárias ou servidas – são águas doces descartadas após sua utilização nas mais diversas atividades humanas.

Em outras palavras, águas residuais são aquelas desprezadas após uso em residências, comércios, indústrias, serviços municipais e na agropecuária.

As águas residuais também podem ser águas de origem pluvial (da chuva), de infiltração e de escoamento. 

Independentemente do tipo, porém, toda água residual contém resíduos sólidos poluentes e/ou tóxicos que devem ser extraídos antes da reutilização desta água descartada. Ou seja, a água residual deve ser tratada antes de qualquer aplicação futura para evitar danos ambientais e à saúde pública. 

O Valor da Água

O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021 – “O Valor das Águas – foi desenvolvido com a colaboração de mais de 20 agências do Sistema ONU que integram o esforço interagencial denominado ONU-Água.

Mas a principal agência da ONU envolvida com o estudo é a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), por meio do Programa Mundial de Avaliação da Água (WWAP).

Num de seus trechos, O Valor das Águas recorda um dado assustador já revelado em 2017 pelo World Water Assessment Programme (WWAP/Unesco), que alertou que “cerca de 80% de todas as águas residuais industriais e municipais são lançadas no meio ambiente sem qualquer tratamento prévio, com efeitos prejudiciais para a saúde humana e para os ecossistemas”.

O estudo observa que os dados mundiais sobre o reaproveitamento das águas residuais, tanto residenciais quanto industriais, ainda são inconsistentes.

Mas “estima-se que apenas 8% das águas residuais industriais e municipais em países de baixa renda passam por algum tipo de tratamento (Sato et al., 2013)

Baseado em outra citação acadêmica, O Valor das Águas informa que “cerca de 380 bilhões de metros cúbicos de água podem ser recuperados dos volumes anuais de esgoto produzidos. Espera-se que esse tipo de reúso de água alcance 470 bilhões de metros cúbicos até 2030, e 574 bilhões até 2050 (Qadir et al., 2020)”.

Outro benefício é a possibilidade de recuperação de nutrientes presentes nas águas residuais, como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). O reaproveitamento desses macronutrientes pode compensar 13,4% da demanda mundial por esses nutrientes/fertilizantes na agricultura.

O valor das águas residuais já foi estimado em US$ 1,1 trilhão. Mas até 2050 esse número deve aumentar para US$ 2 trilhões, de acordo com um modelo que ressalta o reúso da água, energia, nutrientes e metais (Stacklin, 2012).  

Recurso inexplorado

Em 2017, o tema “Águas residuais – o recurso inexplorado” foi objeto de investigação do mesmo Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, da ONU/Unesco.

De acordo com o material, o volume global de extração de água doce gira em torno de 3.928 km3 por ano, sendo 44% utilizado na agricultura e os 56% restantes correspondentes às águas residuais (efluentes urbanos, industriais e água de drenagem agrícola) devolvidas ao meio ambiente.

Desse total de águas residuais do planeta, calcula-se que 80% são despejados na natureza sem tratamento adequado. Isso tem causado a degradação de mananciais superficiais e subterrâneos (aquíferos), favorecendo a difusão de doenças de veiculação hídrica e colocando em risco a oferta de água doce no futuro.

No caso da indústria, o estudo ressalta que as águas residuais representam uma oportunidade de crescimento às empresas. Ou seja, na medida em que são devidamente tratadas para reutilização, geram economia de custos e menor dependência dos recursos hídricos (água bruta).

Além disso, vale lembrar que as empresas geradoras de efluentes industriais (águas residuais) que desrespeitam leis ambientais – não cumprindo diretrizes de padrões de emissão de efluentes líquidos, em águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas – estão sujeitas a multas e penalidades previstas pela Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, mais conhecida como Lei de Crimes Ambientais.

Fusati: Soluções para Tratamento de Águas Residuais de indústrias

Empresas que investem em tecnologias de tratamento e  reaproveitamento das águas residuais de origem industrial, colhem benefícios como ganhos financeiros, economia de recursos naturais e otimização da produtividade.

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A FUSATI é uma empresa que há mais de quatro décadas desenvolve soluções de filtragem e tratamento de água e efluentes industriais para companhias de inúmeros segmentos, com diferentes modelos de negócio e variadas necessidades hídricas. 

O portfólio da FUSATI inclui as funcionais e customizadas Estações de Tratamento de Água (ETA), Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e Estações de Efluentes Industriais (ETEI), unidades que aumentam a performance operacional e a eficiência ambiental de plantas fabris que demandam grandes volumes de água tratada para seus processos produtivos. 

Pressurizadas, compactas e modulares, as Estações de Tratamento de Água com a marca FUSATI atendem companhias abastecidas com água bruta superficial (rios, lagos, córregos e ribeirões) ou água subterrânea captada por poços artesianos.

Com a mesma eficiência e versatilidade, a FUSATI projeta e comercializa ETEs e ETEIs que executam o tratamento adequado de esgotos e efluentes industriais – de acordo com leis ambientais, diretrizes e normas técnicas sanitárias e de segurança.

Essas unidades ainda produzem a valiosa e necessária água de reúso, que pode ser utilizada em ações diárias que dispensam a potabilidade da água: lavagem de pisos, pátios e frotas veiculares, descargas de sanitários, regas de áreas verdes e resfriamento de equipamentos industriais, entre outras. 

Nossas ETAs, ETEs e ETEIs garantem a segurança hídrica, operacional e sanitária de companhias de alimentos, bebidas, fármacos, cosméticos, químicos e outros produtos cujo êxito fabril depende do abastecimento de água 100% limpa e tratada.

Empresas do setor de serviço como hospitais, clínicas, laboratórios, redes de hotéis, shopping centers e escolas, também confiam na qualidade e eficácia de nossos Filtros Centrais e sistemas de tratamento de água pressurizados, modulares e compactos.

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Águas Residuais: Recurso Inexplorado
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Águas Residuais: Recurso Inexplorado
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As águas residuais ganham o centro das discussões sobre sustentabilidade e segurança hídrica global. A importância dessa fonte alternativa cresce na medida em que se multiplicam problemas como estresse dos mananciais, contaminação da água, desabastecimento e escassez de água nas cidades.
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