Um estudo experimental divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a agricultura brasileira é responsável pelo consumo de 52% da água captada de corpos hídricos superficiais e subterrâneos do país.
Esse extraordinário volume de água bruta – que corresponde a 1.084 m³/s – é coletado de mananciais distribuídos por diversos biomas brasileiros para, depois, ser utilizado na irrigação de áreas produtivas.
Claro, esse gigantesco consumo de água em nossas plantações de soja, café, cana-de-açúcar, feijão, milho e outras culturas é imprescindível por duas razões centrais.
Primeiro porque o agronegócio põe comida na mesa do brasileiro, contribuindo com a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar da população.
Mas também porque o setor é o carro-chefe da economia nacional, sendo responsável pela geração de empregos, exportações e por 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Por outro lado, a estatística que traduz a “enorme sede” da agricultura nacional alerta que é urgente a necessidade do uso racional da água nas outras frentes de consumo de água.
Quer dizer, essa preocupação deve ser constante e progressiva nos outros setores (sociais e produtivos) que, juntos, dependem do restante de água bruta captada no país (48%).
Isso vale principalmente para a população das grandes cidades (responsável por 24% do consumo de água) e para a indústria de transformação, que utiliza 9% do total de água bruta retirada de rios, lagos, poços e outras fontes.
No caso da indústria, o setor precisa cada vez mais otimizar o uso da água em suas atividades produtivas, inclusive privilegiando o uso de fontes hídricas alternativas como a água de reúso.
IBGE: Captação e Uso da Água no Brasil
Antes de tudo, cabe aqui uma definição: “água azul”, o termo utilizado no estudo do IBGE, diz respeito à água disponível nos corpos hídricos superficiais e subterrâneos (Hoekstraet al., 2011).
Dito isto, também vale observar que este material do IBGE é, na verdade, a investigação experimental “Contas de Ecossistemas – Condição dos Corpos Hídricos (2010/2017)”. Isso significa que suas estatísticas, embora esclarecedoras, ainda estão em fase de teste e sob avaliação.
De qualquer maneira, o IBGE quantificou o volume de água captada em seis biomas – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – e sua utilização em sete áreas: agricultura irrigada, abastecimento animal, mineração, indústria de transformação, termoeletricidade, abastecimento humano urbano e abastecimento humano rural.
O diagnóstico geral foi o seguinte: a pressão no ecossistema, provocada pela captação de água azul, aumentou bastante no período pesquisado.
Para se ter ideia, entre 2010 e 2017 a demanda global hídrica global (das sete áreas analisadas) cresceu 13%, passando de 1.843 m³/s para 2.083 m³/s.
O material do IBGE confirmou que a agricultura irrigada é o setor que mais consome água azul no país (52%). E que a Mata Atlântica é o bioma que mais fornece água para o conjunto das sete áreas pesquisadas, com um total de 818 m³/s.
Depois da agricultura irrigada, o setor que mais retirou e consumiu água azul dos biomas foi o abastecimento humano urbano (24%), seguido da indústria de transformação (9%), abastecimento animal (8%), termoeletricidade (4%), abastecimento humano rural (2%) e mineração (1%).
Proporção da captação direta de água por parte dos setores no Brasil.
2010 e 2017
Gestão Otimizada da Água na Indústria
De acordo com o levantamento do IBGE, a demanda hídrica da indústria nacional é de 189 m³/s.
Toda essa água é bombeada para dentro das indústrias e, basicamente, é utilizada de duas formas: como insumo essencial à fabricação de determinados produtos (como alimentos, bebidas e medicamentos) e como recurso necessário para rotinas industriais (resfriamento, lavagem de máquinas, descarga de sanitários e outras).
Hoje, contudo, a gestão dessa água empregada na indústria precisa ser otimizada ao máximo. Sobretudo porque vivemos tempos de bastante preocupação devido às mudanças climáticas globais e as recentes crises hídricas registradas no país. E no nosso caso, também é preciso considerar que a agricultura consome mais da metade da água bruta coletada no Brasil.
O zelo com a água, portanto, é uma questão estratégica para as empresas que desejam manter sua saúde financeira, competitividade e compartilhar sua ética ambiental com consumidores e a comunidade.
A FUSATI desenvolve soluções de filtragem e tratamento de água que melhoram a performance das indústrias na área da gestão hídrica.
Os equipamentos e sistemas do catálogo da FUSATI garantem a qualidade da água em todas as etapas de seu ciclo – desde a captação de água bruta dos mananciais (“água azul”) até a devolução de efluentes industriais e esgotos devidamente tratados à natureza, sem causar impactos ambientais.
Para plantas industriais e negócios comerciais, a FUSATI desenvolve unidades compactas, modulares e pressurizadas de:
- Estação de Tratamento de Água (ETA)
- Estação de Tratamento de Esgoto Compacta (ETE)
- Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI)
Modernos, seguros e totalmente customizados, esses sistemas de tratamento garantem inúmeras vantagens como o atendimento de demandas/vazões específicas, a adequação em relação ao tipo de água utilizada na fábrica (de abastecimento, rio ou poço) e a ocupação racional e planejada de espaços físicos disponíveis.
Água de Reúso: Alternativa Hídrica Racional e Econômica
Outro diferencial das Estações de Tratamento de Água (ETA), Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) com a marca FUSATI é a geração da preciosa água de reúso.
Além do ganho ambiental, que é a poupança dos recursos hídricos, a água de reúso é uma fonte alternativa que gera uma substanciosa economia às empresas.
Isso porque pode ser empregada em ações como resfriamento de equipamentos, lavagem de máquinas, frotas, pisos e pátios, irrigação de áreas verdes, descarga de sanitários e geração de energia elétrica.
A água de reúso já é reconhecida pelo setor industrial como um recurso indispensável para o futuro sustentável da sociedade e das empresas.
Tanto que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reivindica a regularização do reúso da água para reaproveitamento em atividades fabris.
A entidade aposta na água de reuso como fonte renovável e garante que investimentos na área podem gerar R$ 5,9 bilhões à economia e 96 mil vagas de trabalho.
Por enquanto, as oportunidades de lucro relacionadas ao reúso ainda são pouco exploradas no Brasil e no mundo.
Só para ilustrar, nosso país produz apenas 2 m³/s de água de reúso, um volume ínfimo diante dos 2.083 m³/s de água azul que são retirados de fontes hídricas superficiais e subterrâneasesgo.
Por falar nisso, como é o aproveitamento da água de reúso na sua empresa? Ela ainda é um recurso pouco valorizado e sem finalidade no seu negócio?
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