O volume de água tratada desperdiçada no Brasil é algo astronômico, infelizmente. Dados de um estudo recente do Instituto Trata Brasil apontam que as perdas físicas de água poderiam abastecer os quase 18 milhões de brasileiros que residem em favelas por, aproximadamente, um ano e meio.

De fato, essas perdas são terríveis para a população, o meio ambiente e para a sustentabilidade econômica.  O desperdício de água é ruim para todos.

Os cidadãos sofrem com o desabastecimento e as temporadas de torneiras secas, o repasse financeiro dessas perdas e os problemas decorrentes da não universalização do saneamento básico.

Simultaneamente, o meio ambiente padece com o aumento da demanda de água exercida sobre os mananciais e as indústrias têm sua produtividade seriamente comprometida nos momentos de crise hídrica.

Desperdício de mais de 40%

As principais causas de perda de água no Brasil são vazamentos, erros de medição e consumo não autorizado.

No final das contas, mais de 40% de toda a água é desperdiçada antes de chegar nas casas, empresas, indústrias e outros estabelecimentos.

Para se ter uma ideia, isso equivale a cerca de 8 mil piscinas olímpicas de água tratada perdidas diariamente. Um despropósito considerando que o Brasil possui 33 milhões de habitantes sem acesso ao recurso hídrico essencial à vida.

Isto é, as enormes perdas hídricas comprometem a qualidade de vida da população, travando a busca pela universalização do saneamento básico no Brasil.

Essas informações e estatísticas constam do relatório Perdas de Água 2023 (SNIS 2021): Desafios para Disponibilidade Hídrica e Avanço da Eficiência do Saneamento Básico no Brasil”, edição atualizada do estudo que é produzido anualmente pelo Instituto Trata Brasil.

Claro, além do prejuízo social, o desperdício de água também causa impactos financeiros. O descomunal volume de perdas hídricas equivale a 7,3 bilhões de metros cúbicos (m³) de água não tarifada.

A título de comparação, isso corresponde a 7,4 vezes o tamanho do Sistema Cantareira, principal reservatório do Estado de São Paulo.

Só as perdas físicas (vazamentos) respondem por 3,8 bilhões de m³ de água, manancial com capacidade para abastecer 67 milhões de brasileiros (ou cerca de 30% da população) ao longo de um ano.

Para avaliar as possibilidades de ganhos econômicos, o estudo do Trata Brasil projetou três cenários possíveis para o ano de 2034.

Num cenário realista – que seria a redução de 39% das perdas atuais, isto é, caindo dos 41% para os 25% – o Brasil pode ter ganhos brutos de 54,8 bilhões. 

Na projeção otimista (índice de perdas de 15%), o ganho bruto total alcançaria R$ 89,3 bilhões, enquanto que no cenário pessimista (perdas de 35%), o lucro seria de R$ 20,3 bilhões. 

Ranking internacional de perdas

Numa lista de 10 países latinoamericanos, o Brasil aparece como a quinta nação que mais desperdiça água:

  • Uruguai (51%)
  • Costa Rica (47%)
  • Colômbia (46%)
  • Equador (43%)
  • Brasil (41%)
  • Peru (40%)
  • Panamá (39%)
  • Argentina (39%)
  • Chile (31%)
  • Bolívia (27%)

Fonte: Asociación de Entes Reguladores de Agua Potable y Saneamiento de las Americas (ADERASA)

Já no cenário global, que tem como parâmetro o Índice de Perda de Faturamento Total (IPFT), o Brasil registra perdas de 40,9%. Como informa o Trata Brasil, “índice pior que países como Camarões (40,0%), Tanzânia (37,0%), Etiópia (29%), China(21%), Estados Unidos (14%), entre outros”.

Eficiência hídrica na indústria

O controle e a redução de perdas são alguns dos parâmetros fundamentais para se mensurar a eficiência hídrica de municípios, estados e da nação. Particularmente no que diz respeito à taxa de cobertura das redes de abastecimento público de água tratada.

Para o setor produtivo, contudo, também é preciso considerar outras variáveis que determinam a eficiência hídrica no negócio. 

No caso específico das indústrias de alimentos, bebidas e insumos químico-farmacêuticos, onde a água é uma matéria-prima preciosa, critérios como a qualidade, a potabilidade e as propriedades químicas da água de abastecimento da planta fabril são determinantes para o sucesso das operações e da produtividade. 

Estação de Tratamento de Água FUSATI

Água pura e tratada é uma necessidade de praticamente toda indústria, mas principalmente para aquelas que dependem da água enquanto matéria-prima para a fabricação de seus produtos e mercadorias.

Fábricas de sucos, refrigerantes, bolachas, doces, chocolates, enlatados, laticínios, frigoríficos, fármacos e cosméticos são exemplos de companhias que demandam água 100% tratada e adequada para os seus processos de produção – em conformidade com a Portaria Nº 888, do Ministério da Saúde, que estabelece os parâmetros de potabilidade no Brasil. 

Por isso, invariavelmente essas indústrias possuem sistemas próprios de tratamento de água como, por exemplo, uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

A FUSATI – empresa situada em Piracicaba (SP) e presente no mercado de filtração e sistemas de tratamento de água há mais de quatro décadas – é uma referência no segmento de ETAs pressurizadas, compactas e modulares para indústrias.

As ETAs FUSATI são dispositivos que garantem o fornecimento contínuo de água pura e ideal para os mais diversos tipos de plantas fabris. Absolutamente versáteis, são unidades que podem realizar tanto o tratamento complementar da água da rede pública de abastecimento (que costuma apresentar instabilidade) quanto a filtragem e a correção das propriedades químicas da água de poços artesianos, que geralmente apresentam excesso de metais como, por exemplo, ferro e manganês.   

Vantagens da ETA FUSATI

Estação de tratamento de água compacta FUSATI

Além das indústrias de alimentos, bebidas e produtos químico-farmacêuticos, as ETAs FUSATI também são equipamentos imprescindíveis em hospitais, clínicas, laboratórios, hotéis, spas, academias e outros empreendimentos do setor de serviços.

Nessas empresas, as ETAs FUSATI garantem o fornecimento de água tratada 24 horas por dia, com  eficiência sanitária, robustez estrutural (tanques construídos em aço inox) e segurança operacional. 

Os principais benefícios das Estações de Tratamento de Água (ETA) FUSATI são:

  • Fornecimento contínuo de água tratada para a planta fabril (em conformidade com a Portaria Nº 888)
  • Versatilidade operacional de acordo com o tipo de fonte hídrica (rede de distribuição ou poço artesiano)
  • Correção de propriedades químicas da água conforme a necessidade industrial (exemplo: remoção de cloro residual, ferro e manganês)
  • Redução da turbidez da água
  • Unidade pressurizada, compacta e modular
  • Customização (individualização do projeto)
  • Baixo custo de manutenção
  • Fácil instalação e operação
  • Produção da água de reúso
  • Conformidade com normas técnicas, de segurança e ambientais

Jar test: ensaio de floculação

O jar test, ou ensaio de floculação, é um procedimento técnico fundamental para garantir o melhor desempenho das Estações de Tratamento de Água Industriais.

Para aumentar ainda mais a performance de suas Estações de Tratamento de Água (ETA), a FUSATI oferece o jar test.

O jar test é um serviço que otimiza o funcionamento das Estações de Tratamento de Água (ETA).

O procedimento – que envolve análises laboratoriais de amostras de água – resulta em economia e ganhos ambientais para as empresas, incluindo a redução do lodo residual.

Isso se dá porque o jar test indica as quantias exatas de produtos químicos a serem empregados no tratamento da água, evitando a sobrecarga e o desperdício de coagulantes e produtos desinfetantes.

Em suma, pode-se dizer que o jar test é um ajuste preciso e detalhado da ETA que leva em conta parâmetros como pH, turbidez, cor da água, tipos de produtos coagulantes, desinfetantes utilizados, volume de lodo produzido e outras variáveis.

O jar test FUSATI permite a melhora do desempenho operacional e financeiro da ETA, com o controle total sobre a gestão de insumos e os parâmetros sanitários da água.

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Perdas de água no Brasil
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O volume de água tratada desperdiçada no Brasil é algo astronômico, infelizmente. Dados de um estudo recente do Instituto Trata Brasil apontam que as perdas físicas de água poderiam abastecer os quase 18 milhões de brasileiros que residem em favelas por, aproximadamente, um ano e meio.
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