Apesar de ser o país com as maiores reservas de água doce do planeta, o temor da insegurança hídrica no Brasil é cada vez mais frequente em nosso cotidiano.
De tempos para cá, as habituais reportagens sobre torneiras secas, a situação alarmante de reservatórios hídricos – como o Sistema Cantareira – e os casos de água de baixa qualidade nos grandes centros urbanos não ocorrem mais apenas durante os períodos de estiagem.
O enfrentamento da escassez hídrica é um desafio permanente e global que envolve ações urgentes, investimento em educação ambiental, políticas públicas efetivas, o envolvimento da população e da iniciativa privada.
Nessa compartilhada missão ambiental, a parte que cabe ao setor industrial engloba o uso racional da água nos processos fabris, o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis e o investimento contínuo em tecnologias de tratamento de água e de efluentes industriais cada vez mais ecoeficientes.
Índice de Segurança Hídrica (ISH)
De acordo com o Índice de Segurança Hídrica – do Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) da Agência Nacional de Águas de Saneamento Básico (ANA) – em 2017 havia 60,9 milhões de brasileiros sem garantia de abastecimento de água.
Mas até o ano de 2035, estima-se que a população brasileira suscetível à insegurança hídrica suba para 73,7 milhões de habitantes
Na esfera econômica, particularmente nos setores do agronegócio e da indústria, a insegurança hídrica – “considerando um cenário de crise hídrica severa”, enfatiza o ISH – representava um risco total da ordem de R$ 228,4 bilhões em 2017, montante equivalente a 13% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas para 2035, a projeção de risco total – relacionado a possíveis perdas do agro e da indústria em decorrência de problemas hídricos – sobe para R$ 518,2 bilhões.
Segundo o ISH, “cerca de 2% da área do Brasil está com grau de segurança mínimo, devido, principalmente, a altas concentrações de poluentes orgânicos nos cursos d’água”.
Problemas Hídricos e suas Causas
O cenário de insegurança hídrica no Brasil é um problema multifatorial.
Está relacionado a uma série de fatores como, por exemplo, o desequilíbrio sócio-hidrográfico.
Para se ter uma ideia, a região Amazônica concentra 90% da água doce, mas possui só 9,2% da população brasileira.
Enquanto isso, a região Sudeste – que dispõe de 1,7% da água doce do país – concentra 47,6% da nossa população.
As crises hídricas também estão associadas ao aumento da demanda de água nos centros urbanos, na indústria e na agricultura.
Também agravam a situação fatores como o elevado índice nacional de perda de água tratada (cerca de 40%), a falta de iniciativas sustentáveis (também chamadas de infraestrutura verde) para proteção de mananciais e ecossistemas e o déficit de saneamento básico.
Insegurança Hídrica: Impactos na Indústria
Além dos enormes prejuízos socioambientais, o aumento da insegurança hídrica ainda afeta o desempenho da indústria nacional e, consequentemente, o desenvolvimento econômico.
No setor produtivo, a indisponibilidade de água de redes de distribuição, ou de água bruta de fontes hídricas alternativas como rios, poços artesianos, lagos e açudes, pode provocar os seguintes problemas:
- Comprometimento da performance da indústria
- Problemas nos processos industriais
- Quebra de equipamentos e máquinas
- Perda de qualidade dos produtos/serviços
- Retração de investimentos externos
- Elevação de custos operacionais (ex: compra de água de terceiros)
- Queda da produtividade
- Prejuízos econômicos
- Incidência de problemas sanitários
- Paralisação temporária das atividades
Indústria Ecoeficiente X Insegurança Hídrica
O atual cenário hídrico exige que as empresas sejam cada vez mais eficientes na gestão da água em seus processos industriais.
Uso racional da água, reaproveitamento de água da chuva e água de reúso, hoje são práticas empresariais de absoluta relevância nas organizações.
A eficiência hídrica das indústrias ainda passa pelo tratamento de efluentes industriais, e sua descarga segura em corpos d’água, sem oferecer risco à natureza e à saúde pública.
Dessa forma, o zelo com a água em todo o seu ciclo é uma obrigação das companhias, que, segundo estimativas da CNI (Confederação Nacional da Indústria), consomem aproximadamente 17% de todo o volume de água doce captado no Brasil.
De acordo com informações da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), os segmentos industriais que mais consomem água no Brasil são:
- alimentos (42%)
- petróleo e derivados (16%)
- papel e celulose (13%)
- bebidas (6%)
- metalurgia (5%)
- produtos químicos (3%)
FUSATI: Água Tratada para a Indústria
Com atuação de mais de quatro décadas no mercado nacional, a FUSATI é uma empresa que oferece tecnologia hídrica – na área de filtração e sistemas de tratamento de água – para indústrias de vários segmentos econômicos.
Nossas Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) otimizam a gestão da água e de águas residuais em inúmeros negócios (indústrias e empresas) dos setores de:
- alimentos
- bebidas
- fármacos
- químicos
- cosméticos
- papel/celulose
- saúde (hospitais, clínicas, laboratórios)
- hotelaria
- shopping center,
- educação
- lavanderias (comerciais e industriais)
- cervejarias
- restaurantes
A FUSATI desenvolve projetos customizados, instala, presta serviços de manutenção, de análises laboratoriais de qualidade da água (jar test/ensaio de floculação) e assessoria na área de otimização operacional de suas ETAs, ETEs e ETEIs.
As estações de tratamento FUSATI são unidades pressurizadas. E pelo fato de serem modulares e compactas, são muito versáteis, sendo facilmente adaptáveis em áreas industriais externas, internas e com diferentes dimensões.
Geração de Água de Reúso
As Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs) da FUSATI são unidades ecoeficientes, indispensáveis para companhias alinhadas com estratégias sustentáveis – projetos socioambientais, modelo ESG e outras iniciativas corporativas.
Além de fornecer água potável para os processos industriais e tratar os efluentes fabris – de acordo com legislações ambientais e padrões sanitários, técnicos e de segurança – as unidades FUSATI são projetadas para gerar a água de reúso.
Além de ser uma prática sustentável, a água de reúso produzida a partir do tratamento de efluentes industriais ou água da chuva representa uma importante fonte de economia para as empresas.
Este valioso recurso hídrico pode ser empregado em tarefas como a irrigação de jardins e gramados, lavagem de veículos, pátios, pisos, resfriamento de equipamentos industriais e na descarga de sanitários.
Contate a FUSATI e conheça mais detalhes técnicos de nossas soluções de filtração e tratamento de água industrial.
Saiba como elas podem aprimorar a gestão da água na sua empresa, otimizando os processos industriais de maneira mais sustentável e rentável.
Fale com a FUSATI
Fonte do infográfico: https://antigo.mdr.gov.br/images/Documentos/2020/BoletimPNSH_22072020.pdf