De maneira crescente, a sociedade busca soluções modernas relacionadas a temas como água de reúso, estação de tratamento, eficiência hídrica e sustentabilidade.  

Num mundo que agora exige e depende de alternativas hídricas ecoeficientes, o reaproveitamento da água da chuva é uma necessidade ambiental cada vez mais premente.

O Estado de São Paulo, uma das regiões mais afetadas por longas estiagens e escassez de água na última década, é um exemplo dessa necessidade e desse ‘novo’ olhar sobre o valor da água pluvial. 

Tanto que vários municípios paulistas têm se mobilizado, por meio da elaboração de projetos de lei (PL), visando a criação de legislações que tornam obrigatório o reaproveitamento da água da chuva. 

Diante das crises de abastecimento, que hoje prejudicam a população, a oferta dos serviços públicos e o setor produtivo, a geração de água de reúso (da chuva) por meio de estações de tratamento compactas e pressurizadas é uma saída bastante econômica e sustentável.

Especialmente para condomínios, empresas do setor de serviços e indústrias de inúmeros segmentos que demandam grandes volumes de água em suas operações.

Problemas da Crise Hídrica em São Paulo

Reúso da Água e a Crise Hídrica. Sistema Cantareira na época da crise hídrica enfrentada por São Paulo

Imagens de torneiras secas e do quase árido Sistema Cantareira, reservatório que chegou a operar em níveis mínimos (o chamado ‘volume morto’), se notabilizaram durante as recentes crises hídricas no Estado de São Paulo.

De fato, a indisponibilidade de água em São Paulo (e também em outras áreas da região Sudeste) desencadeou uma série de problemas sociais, sanitários e econômicos. 

Entre os principais, podemos citar o desabastecimento da população, a queda da qualidade da água de distribuição (com turbidez e excesso de resíduos e microrganismos) e o comprometimento da competitividade da indústria local.

Pior ainda, em áreas mais vulneráveis às estiagens tem ocorrido o agravamento dos já conhecidos problemas de saneamento básico, potencializando assim o surgimento de doenças e males relacionados à falta de tratamento da água e do esgoto.  

Reúso, Projetos e Novas Legislações

Devido aos recentes colapsos hídricos no Estado, o sinal de alerta foi ligado. Desde então, várias cidades paulistas empreenderam iniciativas (principalmente por meio do Legislativo) com o objetivo de prevenir e atenuar futuras crises de abastecimento na região.

A maioria das leis e PLs tramitando nas câmaras paulistas diz respeito à captação obrigatória de água de chuva para imóveis com determinada área (geralmente empreendimentos com área de construção a partir de 150 metros quadrados).

Essa preocupação em acoplar dispositivos de reciclagem da água reciclada em novos empreendimentos é uma discussão já presente em cidades como, por exemplo, São Carlos e Piracicaba, entre outras.

Outro exemplo pioneiro no Estado partiu de Indaiatuba, a primeira cidade a regulamentar tarifa de água de reúso.

Mas também há iniciativas de reutilização de águas pluviais na construção civil, na agricultura, em condomínios, clubes, no combate a incêndios e outras frentes.   

E cabe lembrar que, desde setembro de 2021, a Lei nº 17.394 obriga que todos os prédios públicos do Estado de São Paulo possuam sistemas de coleta e reaproveitamento de água pluvial.

De modo geral, a legislação estabelece que, em casos de construção ou reforma, as instalações públicas devem ser equipadas com cisternas, ou outro tipo de reservatório de água, com o objetivo de armazenar a água da chuva, para fins de economia, sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Água de Reúso: Recurso a Ser Explorado

Embora haja um crescimento progressivo, a geração de água de reúso para fins urbanos e industriais ainda é insuficiente diante da necessidade ambiental.

Água de reuso, é um recurso inexplorado que pode virar lei. O reaproveitamento das águas residuais é uma urgente necessidade de racionalizar recursos nos dias de hoje. Porém, de maneira geral, o processo de água de reúso ainda é uma prática bastante limitada em todo o mundo.

Ou seja, de maneira geral a sociedade, o poder público e o parque industrial ainda desprezam o grande valor da água de reúso. 

No Brasil, a água de reúso (por exemplo, de origem pluvial ou de efluentes industriais) é quase totalmente desprezada.

De acordo como relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2018, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o país retira 2.083 m³/s de água bruta de diferentes mananciais (rios, lagos, lagoas, represas, aquíferos e outros).

Em contrapartida, o Brasil produz apenas 2 m³/s de água de reúso. Em outras palavras, o país como um todo – população, governos e indústrias – não desfruta dos benefícios ambientais e econômicos da água de reúso.

Dessa forma, deixa de ser mais sustentável e competitivo, na medida em que se mantém à margem da chamada economia circular.

Vantagens da Água de Reúso

A água de reúso já é um recurso estratégico no segmento industrial.

Há um bom tempo as companhias modernas e ecoeficientes já tratam a água de reúso como um ativo gerador de ganhos ambientais e econômicos.

Ou seja, muitas unidades fabris possuem dispositivos para captação, tratamento e armazenagem de água pluvial, além de sistemas de tratamento e reúso de seus efluentes industriais. 

Nessas indústrias, a água de reúso – proveniente da chuva ou de efluentes fabris – é oportunamente empregada em várias rotinas que não demandam de água potável (*).

Isso vale para a lavagem de frotas de veículos, de pisos e pátios, irrigação de áreas verdes, descargas de sanitários, refrigeração de máquinas e equipamentos, produção de vapor e outras tarefas.

Para as indústrias que já dispõem de tecnologias para a reciclagem da água, as principais vantagens são:

  • Poupança e conservação dos recursos hídricos naturais (rios, lagos e fontes subterrâneas)
  • Redução do consumo de água de distribuição pública e economia no valor cobrado
  • Priorização da água tratada/potável para o consumo humano e para os processos fabris que dependem de água de qualidade (segurança hídrica)
  • Redução da descarga de efluentes industriais tratados (eficiência hídrica) em rios e outros corpos d’água
  • Reconhecimento ético-ambiental por consumidores, fornecedores, empresas parceiras, mercado e acionistas (Boas ‘práticas verdes’)

(*) No Brasil, os parâmetros de potabilidade da água são estabelecidos pela Portaria GM/MS Nº 888, instituída pelo Ministério da Saúde (MS) no dia 4 de maio de 2021.

FUSATI: Estação de Tratamento de Água e Efluentes Industriais

Estação de tratamento de água compacta FUSATI

A FUSATI é uma companhia especializada em tecnologias de filtragem e tratamento de água, esgotos e efluentes industriais.

Há mais de quatro décadas, a FUSATI projeta, fabrica e comercializa equipamentos hídricos que atendem necessidades hídricas de empresas de vários segmentos.

Nossos principais clientes são indústrias dos setores de alimentos, bebidas, medicamentos, hotelaria, hospitais, turismo, lazer e outros.

Mas nossas tecnologias filtrantes também garantem o fornecimento de água tratada em condomínios comerciais e residenciais. 

O catálogo de estações de tratamento da FUSATI para finalidades industriais, comerciais e/ou de condomínios inclui:

As ETAs, ETEs e ETEIs da FUSATI são unidades pressurizadas, compactas e modulares.

Além de tratar e corrigir os parâmetros químicos, físicos e biológicos dos mais variados tipos de água – de fontes superficiais e subterrâneas -, as Estações de Tratamento de Água (ETA) FUSATI produzem a valiosa e necessária água de reúso.

O mesmo vale para as Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI), que transformam águas residuais fabris em água reciclada para utilização em tarefas que dispensam o uso de água potável.  

Um grande diferencial é que são unidades que permitem a adequação/customização conforme as necessidades de cada empresa cliente: tipo de água disponível, vazão, padrões de qualidade da água, propriedades do efluente a ser tratado, espaço dentro da fábrica e outras particularidades do negócio.

Outras vantagens dos equipamentos FUSATI são a sua robustez estrutural (aço inox e material de grande durabilidade) e a total conformidade com normas técnicas de segurança operacional e legislações ambientais vigentes. 

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Água de Reúso, Estação de Tratamento
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Água de Reúso, Estação de Tratamento
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A FUSATI é uma empresa especializada em tecnologias de filtragem e tratamento de água de reúso. mais de quatro décadas, a FUSATI projeta, fabrica e comercializa equipamentos hídricos que atendem necessidades hídricas de empresas de vários segmentos. Nossos principais clientes são indústrias dos setores de alimentos, bebidas, medicamentos, hotelaria, hospitais, turismo, lazer e outros.
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