Além de ser um recurso essencial para a vida, a água também é imprescindível para o desenvolvimento social e econômico, com destaque para sua importância crucial para a indústria e a agricultura.
Mas a disponibilidade e a oferta de água, em todo o planeta, estão cada vez mais ameaçadas devido à ação humana e às mudanças climáticas em curso.
O crescente consumo global de água doce pela população, serviços municipais, setor produtivo e agronegócio comprometem, de maneira progressiva, a segurança hídrica em diversas regiões do mundo.
Não à toa, as crises hídricas frequentam nas últimas décadas o topo no ranking dos riscos globais elencados pelo Fórum Econômico Mundial, da ONU.
Por isso, o uso racional da água é um dos pilares da sustentabilidade global. E sua prática é um compromisso coletivo que deve envolver o cidadão comum, a gestão pública e, principalmente, o setor produtivo.
A água e a Humanidade
Desde sempre, a água cumpre um papel central na constituição e evolução das sociedades.
Grandes cidades e civilizações históricas foram construídas no entorno de rios e regiões com abundância hídrica. Muitas, inclusive, desenvolveram sofisticadas tecnologias de armazenamento, filtração e tratamento de água.
A lógica é simples: o ser humano depende da água para a ingestão, higiene, lavagem e cozimento de alimentos, para a agricultura, transporte, geração de energia elétrica e saneamento básico, entre outras necessidades.
Porém, o grande desafio nos dias atuais é assegurar a oferta e a disponibilidade de água doce para todos os habitantes do mundo e essas necessidades.
Porque a água doce é um recurso raro. Apenas 3% da água de todo o mundo é doce, sendo que 2,5% deste volume se encontra nas geleiras, quer dizer, a princípio está indisponível.
Dessa forma, somente 0,5% da água doce do planeta é acessível para o consumo humano, considerando ainda que 97% de toda essa água doce pertence aos aquíferos, mananciais estratégicos para o equilíbrio do ciclo hidrológico.
Uma dessas fontes subterrâneas é o famoso Aquífero Guarani, reserva hídrica transfronteiriça – com área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados – que se estende por oito estados brasileiros, além de porções da Argentina, Uruguai e Paraguai.
O Aquífero Guarani tem capacidade de armazenagem de até 160 trilhões de litros de água. Esta gigantesca fonte hídrica estável garante o abastecimento de 15 milhões de habitantes sulamericanos, incluindo vários municípios paulistas que tiveram os efeitos das recentes estiagens atenuados pela captação de suas águas subterrâneas.
Riscos da Escassez
Além do aumento da demanda global da água nas cidades, na indústria e no agronegócio, o risco de insegurança hídrica é agravado por questões como desmatamento florestal, queimadas, exploração desenfreada de aquíferos e as mudanças climáticas em curso.
Como consequência de tudo isso, a humanidade convive cada vez mais com problemas como o colapso de reservatórios estratégicos (Sistema Cantareira e outros), torneiras secas, desequilíbrio de ecossistemas, comprometimento dos serviços de saúde, de saneamento básico e o surgimento de doenças.
No Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada, segundo o Instituto TrataBrasil.
A falta de água ainda afeta a produção de alimentos, a geração e distribuição de energia elétrica, o custo de bens e serviços (elevação), o desempenho da indústria e do setor agrícola.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a indústria brasileira utiliza cerca de 10% de toda a água bruta coletada no país.
Já o agronegócio consome, aproximadamente, 69% da água doce disponível no mundo, segundo o Aquastat – banco de dados da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), que compila estatísticas globais sobre recursos hídricos e a gestão da água na agricultura.
Segundo a ONU, o consumo global de água doce aumentou seis vezes no último século, sendo que a partir dos anos 80 registra uma taxa de crescimento médio de 1% ao ano.
Fontes Hídricas Alternativas
Nesse cenário, a reciclagem da água é uma solução ambiental, lógica e absolutamente essencial para garantir a sustentabilidade do planeta.
Dentro dessa perspectiva, fontes hídricas alternativas como água pluvial e efluentes industriais tratados – transformados em água de reúso para diferentes aplicações – ganham importância ambiental, econômica e ética nos dias de hoje.
A água reciclada (reúso) é um recurso sustentável que permite a poupança das fontes hídricas naturais. Assim, assegura a oferta da água para ações essenciais como ingestão e higiene, por exemplo.
Hoje, na indústria, a água de reúso é um insumo estratégico. Além de ser um prática “verde’’, na medida em que gera a economia de água bruta, promove a redução de custos relacionados ao consumo de água (de distribuição ou captada de rios, lagos e poços artesianos).
Em espaços industriais, a água de reúso é um valioso recurso que pode ser utilizado em rotinas que não requerem água potável como:
- Lavagem de pisos, pátios e veículos
- Irrigação de áreas verdes
- Descargas de vasos sanitários
- Alimentação de caldeiras, resfriamento de máquinas e equipamentos industriais
Otimização da Gestão da Água
A FUSATI é uma companhia especializada na fabricação, instalação e manutenção de sistemas e unidades de tratamento de água, esgoto e efluentes industriais.
A empresa fornece, há mais de 40 anos, tecnologia hídrica para indústrias de diversos segmentos, com destaque para companhias fabricantes de alimentos, bebidas, cosméticos, medicamentos, produtos químicos e outros manufaturados cujo processo fabril depende exclusivamente de água tratada e de qualidade.
De acordo com demandas específicas e particularidades de cada negócio, a FUSATI projeta e comercializa:
- Estações de Tratamento de Água (ETA)
- Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs)
- Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)
As unidades de tratamento da FUSATI são pressurizadas, compactas e modulares, além de serem ecoeficientes pois geram a indispensável água de reúso.
A FUSATI tem a tecnologia hídrica ideal para apoiar os processos industriais e ações secundárias de companhias (de bens e serviços) com diferentes estruturas físicas e modelos de negócio.
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fonte das imagens: wikipedia