O Brasil ainda tem grandes desafios no setor do saneamento básico. Uma dessas prioridades nacionais é a necessidade de otimização dos serviços e da infraestrutura nas áreas de tratamento, distribuição e redução dos índices de perda de água.

Particularmente, a taxa de desperdício de água tratada no Brasil é assustadora. Um estudo recente divulgado pelo Instituto Trata Brasil aponta que cerca de 40,1% de toda a água tratada produzida no país é perdida.

As enormes perdas de água estão relacionadas a problemas nas redes públicas de distribuição, principalmente vazamentos. 

A cada 100 litros de água potável produzida em Estações de Tratamento de Água (ETA) dos municípios brasileiros, 40 litros são perdidos por causa de derramamentos provocados por rompimentos nas tubulações, serviços de manutenção e outros problemas no processo de fornecimento.

Nesse contexto, torna-se urgente o enfrentamento dessa ineficiência hídrica que compromete o abastecimento da população, sua qualidade de vida, condições de saúde e ainda provoca enormes perdas financeiras.

A solução desse grave problema hídrico passa, impreterivelmente, pela melhoria dos sistemas nacionais de tratamento, distribuição e de combate às perdas de água no Brasil, tanto nos municípios quanto na cadeia produtiva.

O Estudo do Trata Brasil

A água desperdiçada diariamente nas redes de distribuição do país seria capaz de abastecer 66 milhões de brasileiros, ou 30% da nossa população. 

Essa base de comparação consta do estudo Perdas de Água Potável 2022: Desafios para Disponibilidade Hídrica e Avanço da Eficiência do Saneamento Básico no Brasil.

Esse mapeamento das perdas hídricas foi realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e a Water.org, com elaboração da consultoria GO Associados. O estudo foi baseado nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2020.

Os vazamentos são os principais vilões, sendo responsáveis por 60% das perdas de água no país. O volume de água jogado fora por causa desse tipo de problema seria suficiente para “levar água aos quase 35 milhões de brasileiros que até hoje não possuem acesso nem para lavar as mãos”, alerta o Trata Brasil.

Perdas Na Distribuição Por Estado (2020).
Fonte: Relatório Trata Brasil – “Perdas de Água Potável (2022, Ano Base 2020): Desafios para Disponibilidade Hídrica e Avanço da Eficiência do Saneamento Básico no Brasil

Ou então, poderia garantir o abastecimento, por quase três anos, de mais de 13 milhões de brasileiros que residem em favelas.

Para se ter uma ideia, o volume de água que se perde todos os dias no Brasil equivale a nada menos do que 7,8 mil piscinas olímpicas de água previamente tratada.

Esse astronômico volume de água corresponde a mais de sete vezes a capacidade do Sistema Cantareira, o maior reservatório de água do Estado de São Paulo, que é responsável pelo abastecimento de 7,2 milhões de habitantes na capital paulista.

Cabe frisar que, na última década, o Cantareira tem registrado níveis preocupantes e/ou críticos de água, chegando inclusive ao chamado ‘volume morto’ (reserva técnica com cerca de 400 milhões de metros cúbicos de água).

Estima-se que se a taxa nacional de perda de água baixar para 25%, o país poderá economizar 2,3 bilhões de metros cúbicos (m³) de água ao longo de um ano.

Mas além dos danos sociais e do impacto ambiental, o desperdício de água provoca enormes prejuízos aos cofres da União.

Considerando que o Brasil fará esforços, e que até 2034 o índice de perda seja reduzido ao patamar de 25%, o país terá economizado mais de R$ 53 bilhões.

Setor Industrial e o Consumo de Água

Mas a necessidade de otimização da eficiência hídrica do país também abrange o uso racional da água na indústria.

Principalmente porque a soma de fatores como escassez de água, consumo desenfreado e oferta desigual de água nas diferentes regiões do Brasil cria a temida insegurança hídrica, que pode causar severos prejuízos e perda da competitividade da indústria brasileira.

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o setor produtivo é responsável pelo consumo de 17% do total de água doce captada e utilizada no país. 

Os principais consumidores de água da indústria são os segmentos de alimentos (42%), petróleo e derivados (16%), papel e celulose (13%), bebidas (6%), metalurgia (5%) e produtos químicos (3%), de acordo com dados da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico).

Tecnologia FUSATI: Eficiência Hídrica

O uso racional da água e a adoção de boas práticas hídricas – como a água de reúso para fins não potáveis – são algumas das políticas que têm norteado as organizações modernas e sustentáveis.

Cada vez mais, as empresas que dependem de grandes volumes de água em suas rotinas industriais investem em processos e tecnologias hídricas mais sustentáveis e eficientes.

Geralmente, essa opção das companhias envolve a aquisição de sistemas de tratamento de água personalizados que operam de acordo suas necessidades industriais, tipo de produto, características de vazão e das propriedades físico-químicas da fonte de abastecimento disponível. 

A FUSATI acumula quatro décadas de expertise na fabricação e instalação de Estações de Tratamento de Água (ETA) pressurizadas, compactas e modulares para diferentes finalidades industriais.

As ETAs FUSATI são unidades funcionais e versáteis, que garantem autonomia em relação às redes de distribuição (que eventualmente apresentam instabilidades) e segurança hídrica para os mais diversos processos industriais: fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, têxteis, papel e celulose e outros produtos manufaturados.

Estação de tratamento de água compacta FUSATI

E no caso de indústrias situadas em áreas que não dispõem de redes de distribuição, as ETAs FUSATI executam o tratamento de águas de poços artesianos e outros mananciais disponíveis com a mesma eficiência operacional e sanitária.

Algumas vantagens das Estações de Tratamento de Água (ETA) da FUSATI são:

  1. Aproveitamento máximo da água bruta captada (de fontes superficiais ou subterrâneas)
  2. Fornecimento de água tratada, sem impurezas sólidas e líquidas, agentes poluentes e elementos patogênicos
  3. Adequação das propriedades físico-químicas da água bruta ao processo industrial
  4. Versatilidade operacional (tratamento de água de redes de distribuição, fontes superficiais, poços artesianos)
  5. Geração da água de reúso (para lavagem de frotas veiculares, irrigação de áreas verdes, descarga de sanitários e resfriamento de máquinas/equipamentos)
  6. Possibilidade de customização
  7. Unidades modulares e compactas
  8. Reduzido consumo de energia elétrica
  9. Baixo custo de manutenção
  10. Fabricação em conformidade com normas técnicas, de segurança e leis ambientais

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Tratamento, Distribuição e Perdas de Água no Brasil
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Tratamento, Distribuição e Perdas de Água no Brasil
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O Brasil ainda tem grandes desafios no setor do saneamento básico. Uma dessas prioridades nacionais é a necessidade de otimização dos serviços e da infraestrutura nas áreas de tratamento, distribuição e redução dos índices de perda de água.
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