A universalização do saneamento básico no Brasil é uma meta social desafiadora e complexa. Sobretudo devido às desigualdades de cobertura entre os centros urbanos e as áreas rurais mais longínquas, que ainda são muito carentes de sistemas de tratamento de água e redes de esgoto.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 31 milhões de pessoas residem em áreas rurais e comunidades isoladas, sendo que apenas 22% dessa população tem acesso a serviços de saneamento básico.
Isto é, são aproximadamente 24 milhões de brasileiros diretamente afetados pela falta de saneamento básico, com suas condições de vida, bem-estar e saúde absolutamente comprometidas pelo problema.
É inacreditável o fato de que, ainda hoje, 5 milhões de brasileiros (residentes em 1,6 milhão de lares) não têm banheiros em casa. A título de comparação, esse número espantoso equivale à população de países como Nova Zelândia ou Costa Rica.
Marco Legal do Saneamento
O déficit de saneamento básico na zona rural, e nos rincões do Brasil, compromete a meta estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que sinaliza a universalização da oferta de água tratada e redes de esgoto até 2033.
O objetivo estipulado pelo Marco Legal (Lei N°14.026/2020) prevê, até 2033, a cobertura nacional de 100% de água tratada e 90% de redes de coleta e tratamento de esgoto. Mas as discrepâncias regionais, entre outros obstáculos, dificultam sobremaneira a busca dessa meta.
As desigualdades do saneamento são consequências de diversos fatores como a carência de investimentos, políticas públicas efetivas e problemas de regulação dos serviços (água e esgoto).
Some-se ainda as dificuldades inerentes ao aspecto geográfico, pois o Brasil é um país de proporções continentais e com muitas localidades distantes e de difícil acesso.
Como se sabe, em zonas rurais e vilarejos do país ainda hoje é bastante comum a existência de fossas sépticas (buracos cavados no solo) e a utilização de fontes hídricas não exatamente seguras, como os “poços caipiras”, para o atendimento das necessidades humanas básicas (ingestão, higiene, cozimento).
Ou seja, o saneamento básico rural é insuficiente para garantir qualidade de vida de pequenas comunidades de agricultores, ribeirinhos e outras povoações que habitam regiões isoladas das metrópoles.
Problemas da Falta de Saneamento Básico
A baixa cobertura de saneamento básico no interior do país e regiões afastadas contribui, principalmente, com a piora da saúde pública, favorecendo o surgimento de doenças e males derivados da ingestão de água imprópria para o consumo humano e do contato com o esgoto in natura.
Além disso, acelera a degradação ambiental promovendo a poluição do solo, poços artesianos e outros mananciais em razão da descarga de esgoto não tratado.
Em contrapartida, a ampliação da rede nacional de saneamento básico (estabelecida pelo Novo Marco Legal), bem como a redução das desigualdades nesse setor, convergem numa série de avanços sociais.
Os principais deles são o aumento da qualidade de vida, a erradicação de doenças, o desenvolvimento econômico e do turismo, a redução de impactos ambientais e a melhoria dos indicadores de saúde, educação e desenvolvimento humano.
Água Tratada e Rede Esgoto: Desigualdades Regionais
Em 2020, o dinheiro injetado pelo Brasil na área de água e esgoto totalizou R$ 13,7 bilhões, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
A região Sudeste é aquela que mais recebeu investimentos no setor de saneamento básico, enquanto que a região Norte foi a mais desguarnecida.
O Sudeste recebeu R$ 7,1 bilhões (51,8%) e o Norte somente R$ 800 milhões (5,8%).
Estação de Tratamento de Água para o Agro
Pela natureza do negócio, muitas indústrias e unidades do agronegócio brasileiro estão situadas em regiões rurais e/ou afastadas de centros urbanos, que não dispõem de rede de distribuição de água.
Tal condição obriga que essas empresas do setor secundário do agro tenham seus próprios sistemas de filtragem e tratamento de água, para disponibilizar água tratada para suas rotinas e demandas industriais.
Alguns ‘players’ do agrobusiness que dependem de água de qualidade para o êxito de suas operações são as indústrias de:
- Defensivos agrícolas
- Fertilizantes
- Máquinas e equipamentos agrícolas
- Laticínios
- Sucos
- Alimentos processados
- Ração animal
- Proteína animal (unidades de abate, frigoríficos, peixarias)
- Tecnologia (centros de pesquisa, desenvolvedores de sementes)
- Cooperativas agrícolas
A FUSATI é uma empresa do segmento de soluções de filtragem e tratamento de água que, há mais de quatro décadas, projeta e fabrica tecnologias hídricas para o atendimento de agroindústrias.
As Estações de Tratamento de Água FUSATI são unidades pressurizadas, compactas e modulares que garantem a entrega de água tratada para a fabricação de insumos, produtos processados, lavagem de equipamentos de linha de produção, fabricação de gelo, higienização de EPIs e outras necessidades fabris.
A FUSATI também fabrica e instala Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) customizadas, equipamentos que realizam a higienização do recurso hídrico empregado nos processos fabris antes de seu lançamento seguro na natureza (sem riscos de contaminação).
Além de executar o tratamento de água bruta (proveniente de rio, lagoa, ribeirão ou poço artesiano) e assegurar o abastecimento das agroindústrias, as ETAs FUSATI ainda geram a necessária, útil e rentável água de reúso. As ETEIs FUSATI também produzem o recurso ecossustentável.
A água reciclada pelas duas estações de tratamento é um recurso sustentável que pode ser utilizado na realização de tarefas da agroindústria como resfriamento de equipamentos, lavagem de máquinas, frotas veiculares, irrigação de áreas verdes e descarga de sanitários.
Tratamento de Água Complementar: Residências e Condomínios
Embora as zonas urbanas e grandes metrópoles disponham de mais infraestrutura e ampla cobertura de redes de distribuição de água, também é aconselhável que casas e condomínios tenham equipamentos adicionais de filtragem e tratamento de água.
Tratamento de Água Complementar
Embora as zonas urbanas e grandes metrópoles disponham de mais infraestrutura e ampla cobertura de redes de distribuição de água, é totalmente aconselhável que residências e condomínios tenham sistemas próprios de filtragem e tratamento de água.
Isso é conveniente, principalmente, nos períodos em que as redes públicas de abastecimento apresentam instabilidades que provocam problemas como turbidez, excesso de cloro, resíduos orgânicos e variação de pressão, entre outros.
Os Filtros Centrais da FUSATI são uma excelente alternativa complementar de filtração da água de distribuição, pois garantem a qualidade e a potabilidade da água ao longo dos 365 dias do ano, sem consumo de energia mas com resistência estrutural e eficiência operacional.
Tratamento de Água Residencial
A linha de Filtros Centrais FUSATI é projetada e fabricada a partir de três premissas básicas: fornecimento contínuo de água 100% tratada, alta performance filtrante e versatilidade operacional.
Esses três pilares norteiam a atuação da companhia há mais de quatro décadas. Desde a fundação da companhia, constituem uma obsessão patenteada entre os produtos FUSATI.
O resultado desse compromisso é a credibilidade institucional e a satisfação por parte de mais de 50 mil clientes residenciais, comerciais e industriais espalhados por todo o Brasil.
Por sua eficiência e robustez, os modelos de Filtros Centrais FUSATI são líderes na preferência de chefes de família e gestores de condomínios residenciais, clientes e usuários que já comprovaram a qualidade e o desempenho desses aparelhos filtrantes – práticos, de fácil instalação e pouca manutenção.
11 Vantagens do Filtro Central FUSATI
1. Água tratada e 100% potável (24h por dia)
- Eficiência na remoção de impurezas, micropartículas orgânicas e inorgânicas (lodo, algas, bactérias, argila, areia e outras)
- Instalação após o hidrômetro (em área externa, jardim, garagem etc), que garante a distribuição de água pura em todos os pontos de saída hidráulica do imóvel (torneiras, chuveiros, registros, caixa d’água)
- Funcionamento sem energia elétrica (opera com a pressão da água)
- Versatilidade (atende demandas de vazão e filtragem de residências, negócios comerciais e industriais)
- Robustez e resistência às condições climáticas (chassi reforçado, construído em aço inox)
- Redução de custos e da frequência das limpezas de caixa d’água
- Eficiência e durabilidade dos elementos filtrantes (quartzo, carvão ativado e/ou zeólita)
- Retrolavagem (autolimpeza do sistema filtrante)
- Redução de pontos de incrustação nas tubulações (remoção de cloro e minerais em suspensão como ferro, magnésio e outros)
- Fabricação de acordo com normas técnicas de segurança e legislações ambientais
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