O artigo aborda um estudo realizado pelo Instituto de Geociências (IGc) da USP que mapeia a aplicação da Recarga Gerenciada de Aquíferos (RGA) no estado de São Paulo. Focado em regiões críticas como Ribeirão Preto, Bauru e São José do Rio Preto, o estudo propõe técnicas para abastecer aquíferos com água superficial excedente, enfrentando os desafios de depleção hídrica no Aquífero Guarani.

Ponto Crítico para a Sustentabilidade

Com uma precipitação anual de 1.420 milímetros e a distribuição desigual de chuvas, São Paulo é uma região ideal para a aplicação da RGA. A técnica promete mitigação em situações extremas de seca, semelhantes à crise hídrica de 2014 quando o Sistema Cantareira quase foi esgotado. As mudanças climáticas intensificam esses extremos climáticos, evidenciando a necessidade de ações preventivas.

Em vermelho, regiões do Estado sob estresse hídrico – Mapa: extraído do artigo creditado à DAEE 2013

Benefícios Econômicos e Sociais

A valorização das águas subterrâneas por sua menor demanda de tratamento, além de solucionar problemas de escoamento durante os meses de chuva, são destacados como benefícios da RGA. Além disso, o uso de águas residuais tratadas oferece uma potencial solução de recarga, apesar de desafios associados à aceitação pública.

Desafios e Estratégias de Implementação

O artigo reforça a necessidade de investimento em monitoramento constante e técnicas adaptadas, lidando com problemas de infiltração, salinidade e qualidade da água. O Projeto Sacre visa transformar Bauru em um centro piloto, testando práticas que podem ser expandidas para outras regiões.

Considerações Finais

A implementação da RGA em São Paulo é defendida como uma resposta eficaz à crescente demanda hídrica e aos desafios climáticos, com base em experiências internacionais bem-sucedidas. O domínio técnico e o apoio governamental são cruciais para o desenvolvimento dessa solução inovadora. A FUSATI, como especialista em tratamento de água, encontra neste cenário uma oportunidade de fomentar tecnologias de sustentabilidade hídrica.

Este texto foi baseado no artigo escrito por Beatriz La Corte, disponível no Jornal da USP, sob o título “Recarga gerenciada de aquíferos: uma solução para o futuro da água em São Paulo.

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