Em muitas cidades do Brasil, as fontes hídricas subterrâneas são a principal alternativa para o abastecimento de água da população e das indústrias. Nessas localidades, uma das maneiras de se garantir o acesso à água de qualidade é a instalação de uma Estação de Tratamento para Água de Poço.
Nos municípios brasileiros que dependem das águas subterrâneas, geralmente as residências e indústrias extraem água por meio de poços tubulares, que são mais conhecidos como poços artesianos.
Porém, um levantamento recente apontou que cerca de 88% dos poços artesianos do país não são legalizados, o que aumenta o risco de contaminações e doenças na população que consome água dessas fontes clandestinas.
E no caso das indústrias, a utilização dessa água não tratada que vem do subsolo pode comprometer seriamente a fabricação e a qualidade dos mais variados produtos.
Ou seja, além de serem legalizados junto a órgãos sanitários e responsáveis pela outorga do uso das águas, as fontes hídricas subterrâneas devem, preferencialmente, possuir uma Estação de Tratamento para Água (ETA) de Poço Artesiano.
Para domicílios e indústrias instaladas em áreas sem cobertura de redes de abastecimento, as ETAs compactas e pressurizadas são a melhor opção para assegurar a pureza, a segurança sanitária e a potabilidade da água extraída de poços artesianos.
Importância das Águas Subterrâneas
As águas subterrâneas são vitais para a segurança hídrica mundial, pois representam 97% da água doce disponível no planeta.
Nas cidades onde não há redes de distribuição de água, são os aquíferos que garantem o abastecimento dos habitantes, do parque industrial e de outras atividades como a agricultura e os serviços públicos municipais.
No Brasil, 52% das cidades dependem de maneira integral ou parcial das águas captadas do subsolo.
No Estado de São Paulo, por exemplo, a perfuração de poços artesianos vem sendo estimulada pelo governo paulista como uma solução para o enfrentamento das crises hídricas. É o programa Água é Vida, que prevê a perfuração de poços tubulares em 125 municípios que não são atendidos pela Sabesp, onde residem 2,1 milhões de habitantes.
Um estudo realizado em parceria entre o Instituto Trata Brasil e o Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas da Universidade de São Paulo (Cepas/USP), apontou que o país possui, aproximadamente, 2,5 milhões de poços tubulares.
De acordo com esse levantamento – denominado A Revolução Silenciosa das Águas Subterrâneas no Brasil: Uma Análise da Importância do Recurso e os Riscos pela Falta de Saneamento – desses 2,5 milhões de poços são extraídos 17,5 milhões de metros cúbicos de água por ano (ou 557 m3/s) – volume que seria capaz de abastecer a população brasileira durante um ano.
Porém, apesar dessa abundância hídrica o país convive com um grave problema: o fato de que cerca de 88% desses poços tubulares/artesianos não são legalizados. Ou seja, não possuem autorizações e outorgas dos órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos.
A grosso modo, isso traz duas consequências negativas. Uma para a saúde da população, que fica exposta ao risco de contaminação e poluição da água desses poços irregulares que não são fiscalizados/monitorados e, portanto, não cumprem as obrigações sanitárias.
O outro prejuízo é aos cofres da União, de operadoras e concessionárias do serviço de distribuição de água, que deixam de arrecadar cerca de R$ 59 bilhões por ano com a cobrança de águas subterrâneas, segundo o estudo citado.
Mais informações sobre o estudo das águas subterrâneas (Trata Brasil e Cepas/USP), assim como do programa paulista Água é Vida nos seguintes links:
Tratamento de Água de Poço Residencial e Industrial
A FUSATI é uma companhia com larga experiência no desenvolvimento de Filtros Centrais Residenciais e Comerciais e Estações de Tratamento de Água (ETAs) especialmente dimensionadas e configuradas para o atendimento de demandas industriais específicas.
As soluções filtrantes e de tratamento de água da FUSATI garantem a correção de parâmetros físicos, químicos e biológicos das águas de poços, tornando-as absolutamente seguras e potáveis. Tanto para consumo doméstico quanto para utilização em fábricas de medicamentos, cosméticos, alimentos, bebidas, químicos e outros produtos que exigem água de qualidade superior – sem turbidez, cristalina e livre de impurezas, metais e matéria orgânica em suspensão.
Os Filtros Centrais de uso residencial e as Estações de Tratamento de Água são equipamentos que tornam as águas de poços artesianos seguras para o consumo humano e para os mais diversos processos fabris.
A FUSATI é especializada na elaboração de projetos, fabricação, implantação, manutenção e na gestão terceirizada de Estações de Tratamento de Água (ETA) para empresas do setor privado, conglomerados residenciais, comerciais e municípios.
Em Jundiaí, a FUSATI solucionou o problema de qualidade de água em um condomínio residencial com Estação de tratamento e filtração
Água de Poço: Ferro e Manganês
Geralmente, a água captada de poços artesianos exige outros cuidados sanitários que vão além da desinfecção com o cloro.
Por exemplo, é comum a água extraída de poços tubulares possuir grandes concentrações de ferro e manganês. Na maioria dos casos, essa característica salubre confere à água cheiro ruim, gosto metálico e cor amarelada, além do risco de proliferação de bactérias e o surgimento de doenças relacionadas à falta de tratamento.
Em poços artesianos também é frequente a existência da popular “água dura”, cuja composição registra altos teores de cátions de cálcio e magnésio, acima de 150 mg/litro. Esse tipo de água é especialmente prejudicial às tubulações de empresas e residências que utilizam água de poço artesiano sem tratamento.
A água dura favorece o acúmulo e a aglutinação desses minerais nos encanamentos, causando a formação de incrustações e, consequentemente, o risco de extravasamentos e rompimentos das redes hidráulicas, tanto de residências quanto de indústrias que são abastecidas por poços.
Um outro problema, que tem se tornado cada vez mais frequente, é a contaminação dos aquíferos provocada pelo lançamento de esgotos não tratados na natureza (no solo, rios, córregos, ribeirões, lagos e nos mananciais subterrâneos).
Nestes casos, os poços contaminados por patógenos, substâncias tóxicas e outros resíduos nocivos à saúde humana agravam os problemas de saneamento básico e favorecem o surgimento de inúmeras doenças.
Construídos em estrutura cilíndrica de aço inox e equipados com sete camadas de quartzo (elemento filtrante), os Filtros Centrais FUSATI são a alternativa ideal para residências abastecidas por águas subterrâneas.
Além da ação higienizadora, possuem recursos de autolimpeza (retrolavagem), ‘by pass’ (para eventuais manutenções) e não consomem energia elétrica. E também podem ser equipados com dosadores automáticos de cloro.
Já as Estações de Tratamento de Água (ETAs) fabricadas pela FUSATI asseguram o tratamento de grandes volumes de água subterrânea para usos em rotinas e processos industriais – desde a fabricação de produtos (alimentos, bebidas, fármacos e outros) até a higienização de equipamentos e instalações que precisam obedecer padrões sanitários vigentes.
As ETAs da FUSATI são pressurizadas, compactas, modulares e versáteis, podendo se adequar aos mais variados espaços físicos, níveis de vazão e características hídricas. São ainda geradoras da água de reúso, recurso sustentável e bastante útil em inúmeras ações industriais que não requerem potabilidade da água.
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