Nos últimos sete anos, os casos de contaminação de águas subterrâneas no Estado de São Paulo cresceram 28%, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

De acordo com a agência governamental, entre 2015 e 2022 os registros de contaminação da água de aquíferos saltaram de 5.148 para 6.585 no território paulista.

O nocivo avanço da poluição dos mananciais subterrâneos foi tema de uma matéria recém publicada no jornal Folha de São Paulo

A reportagem salienta que as crises hídricas, registradas especialmente na última década, impulsionaram a exploração dos aquíferos, isto é, a escavação de novos poços artesianos para garantir o abastecimento público.

Mas que, no rasto disso, também cresceu a contaminação das fontes subterrâneas, provocada por problemas como falta de manutenção dos poços artesianos, falhas de escavação, descarga irregular de esgoto, efluentes industriais e vazamentos de tanques de postos de combustíveis, entre outras causas.

De fato, a crescente contaminação dos aquíferos é um problema sério que põe em risco a segurança sanitária de inúmeras regiões/cidades do Estado, especialmente aquelas que são abastecidas de forma integral ou parcial por fontes hídricas subterrâneas.

Lençol freático (4), aquífero livre (6), aquitardo (2) e aquífero confinado (5).
Fonte: Por Shigeru23, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=15269626

Logo, em áreas abastecidas por poços artesianos é interessante considerar, como medida preventiva, a existência de sistemas complementares de filtragem e tratamento de água.

Uma dessas alternativas são as Estações de Tratamento de Água (ETA) pressurizadas, compactas e modulares da FUSATI, que atendem demandas de condomínios, do parque industrial e das unidades do agronegócio instaladas em localidades onde o abastecimento público depende de água de poços tubulares (artesianos). 

Águas Subterrâneas: Fonte em Risco

As águas provenientes de aquíferos equivalem a 97% de toda a água doce disponível no mundo. Isto é, desempenham um papel crucial na garantia da segurança hídrica do planeta.

No Brasil, 52% dos municípios dependem das águas originárias do subsolo. Isso inclui as cidades 100% abastecidas por água de poço ou de maneira parcial.

Para se ter uma ideia, o país possui cerca de 2,5 milhões de poços artesianos, informa o estudo “A Revolução Silenciosa das Águas Subterrâneas no Brasil: Uma Análise da Importância do Recurso e os Riscos pela Falta de Saneamento”, conduzido em parceria pelo Instituto Trata Brasil e o Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas da Universidade de São Paulo (Cepas/USP).

Particularmente no Estado de São Paulo, diz a Cetesb, cerca de 80% dos municípios são total ou parcialmente abastecidos por águas subterrâneas, que atendem as necessidades de uma população estimada em mais de 5,5 milhões de habitantes.

Em São Paulo, a grande procura e dependência por água subterrânea é expressa pelo grande número de concessões de outorgas para a perfuração de novos poços tubulares (artesianos). 

De acordo com DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), o Estado concede anualmente uma média de 6.000 novas autorizações para a exploração de águas subterrâneas.  

E simultaneamente ao crescimento do consumo das águas subterrâneas, e o aumento dos episódios de contaminação de lençóis freáticos e aquíferos, ainda há outro perigoso agravante: a ilegalidade de boa parte dos poços artesianos. 

Segundo dados do estudo do Trata Brasil e do Cepas/USP, 88% dos poços artesianos do país não são legalizados, ou seja, operam sem outorgas.

Longe do radar de órgãos sanitários que monitoram e fiscalizam a qualidade da água, esses poços artesianos sem regulamentação potencializam ainda mais os riscos de contaminação da população e de outros problemas relacionados ao uso dessa água em processo industriais e no agronegócio.

Água Tratada para Indústrias e o Agronegócio

A água devidamente tratada, conforme os parâmetros de potabilidade definidos pela Portaria GM/MS Nº 888, do Ministério da Saúde (MS), é essencial para o êxito das atividades industriais e da cadeia do agronegócio.  

De modo geral, as fábricas que captam água bruta, tanto de mananciais superficiais quanto de fontes subterrâneas, precisam dispor de alternativas tecnológicas para o tratamento e higienização desse recurso hídrico.

Há mais de 40 anos, a FUSATI – empresa fundada e situada em Piracicaba (SP) – desenvolve e comercializa Estações de Tratamento de Água (ETA), unidades estratégicas em rotinas fabris de companhias de diferentes segmentos como, por exemplo, alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos, serviços médicos e de hotelaria.

Sistema de Tratamento de Água Não Potável. Considera-se água potável a água de origem do sistema público de saneamento e Água Não potável a água de origem de poços, chuva, rios, lagos, entre outras.

As pressurizadas ETAS FUSATI são compactas e modulares, o que permite sua adequação em diferentes espaços/áreas da fábrica. 

Apresentam excelente performance, tanto no tratamento complementar da água do sistema público quanto no tratamento de águas subterrâneas (poços artesianos), que geralmente apresentam excesso de resíduos orgânicos e minerais como ferro e manganês.

Equipadas com um conjunto de tanques construídos em aço inox, que conferem robustez e resistência às variações climáticas, as ETAs FUSATI oferecem vantagens operacionais como a possibilidade de:

Combinação de diferentes elementos filtrantes

Quartzo, zeólita e/ou carvão ativado, conforme o tipo de tratamento exigido e as propriedades da água no local

O mineral zeólita é recomendado para o tratamento da água de distribuição pública, mas principalmente para o tratamento da água proveniente de fontes como rios, lagos, poços artesianos e outros mananciais, que geralmente apresenta excesso de minerais como ferro e manganês.

Automação

Instalação de dispositivos digitais que realizam o gerenciamento automático de cloro e a desferrização da água (remoção de ferro, manganês e outros minerais)

Geração da água de reúso

Produção do valioso, econômico e sustentável recurso hídrico que pode ser empregado em sanitários (descarga), lavagem de pisos, pátios e veículos, resfriamento de máquinas e na irrigação de áreas verdes

Água pura e 100% segura em condomínios

Com tamanha versatilidade operacional e de configuração, as Estações de Tratamento de Água (ETA) da FUSATI também são equipamentos ideais para o fornecimento de água potável – totalmente segura para o consumo humano! – em condomínios residenciais.

Em empreendimentos assim, nossas ETAs e Filtros de Água para Condomínio asseguram a distribuição de água potável em todas as unidades (casas), no reservatório central de água e nas áreas comuns onde há pontos de saída hidráulica: piscinas, sanitários, bebedouros, saunas, salões de festa, espaços gourmet e quadras de esporte.

A exemplo do que acontece na indústria, as ETAs FUSATI também podem ser dimensionadas conforme as características de cada condomínio – tipo de água disponível, vazão necessária, propriedades hídricas, população atendida e outros fatores relacionados à gestão da água no local.

O Condomínio Palmas do Paiol localizado em Joanópolis/SP utiliza água da represa Jaguari/Jacareí para abastecer as casas.

Os filtros e estações de tratamento de água para condomínios oferecem um combo de vantagens e recursos como:

  • sete camadas filtrantes (quartzo)
  • retrolavagem manual ou automatizada
  • sistema by pass (não interrompe o fornecimento de água em casos de reparos/manutenção)
  • água de reúso
  • aumento da vida útil de encanamentos, registros, torneiras, válvulas, chuveiros e eletrodomésticos (previne a incrustação)
  • possibilidade de automação (instalação de acessórios como decloradores e desferrizadores)
  • certificação INMETRO

Consulte nossa equipe de vendas. E conheça as possibilidades de customização de nossas versáteis e funcionais Estações de Tratamento de Água conforme as necessidades do seu condomínio.

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Contaminação de água subterrânea aumenta 28% em São Paulo
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Contaminação de água subterrânea aumenta 28% em São Paulo
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Nos últimos sete anos, os casos de contaminação de águas subterrâneas no Estado de São Paulo cresceram 28%, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)
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