Nas últimas décadas o mundo se deparou com um extraordinário e crucial desafio: como evitar o estresse hídrico e, assim, garantir a sustentabilidade do planeta e a sobrevivência dos seres humanos.
Hoje, é provável que o principal dilema ambiental global seja conciliar as crescentes crises hídricas com a necessidade de disponibilidade de água potável para atender a demanda da população, dos serviços municipais, das indústrias e da atividade agropecuária.
Para assegurar a disponibilidade da água em todas essas frentes, uma das ações sugeridas por pesquisadores e especialistas em gestão hídrica é a adoção de novas e modernas soluções para o tratamento de água proveniente de fontes alternativas.
De modo geral, esse é um conselho universal. Porém, é especialmente dirigido ao agronegócio e à indústria, que são vorazes consumidores de água em todo o mundo.
Falando somente da indústria, no Brasil este setor produtivo consome aproximadamente 10% de água bruta coletada da natureza, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No âmbito global, contudo, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) calcula que a indústria seja responsável pelo consumo de cerca de um quarto de toda a água doce retirada da natureza.
Fato é que neste cenário que contrapõe, simultaneamente, o aumento da demanda por água doce e a escassez hídrica, as empresas precisam ser cada vez mais eficientes e autossuficientes na gestão da água necessária para as suas atividades.
Água Potável e Tratada: Um Bem Valioso
A água é um direito humano e um recurso que está no centro do desenvolvimento sustentável, salienta a ONU.
Mas o mundo ainda está distante do acesso universal e equitativo a este recurso indispensável à vida humana. A ONU observa que três em cada 10 pessoas ainda não têm acesso à água potável no mundo.
E o estresse hídrico já afeta mais de 2 bilhões de pessoas em todo o planeta, alerta o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021: O Valor da Água – Fatos e Dados.
Segundo estatísticas do Aquastat – banco de dados da FAO com informações globais sobre recursos hídricos e a gestão da água na agricultura – o consumo mundial de água doce aumentou seis vezes nos últimos 100 anos. “E desde a década de 80 continua a crescer a uma taxa de cerca de 1% ao ano”, alerta a ONU.
Ainda de acordo com o Aquastat, a atividade agrícola é o setor que mais consome água (69% de toda a água doce do mundo), seguida da indústria (19%) e das cidades (12%).
Tratamento de Água de Fontes Alternativas
Como se sabe, a água de qualidade é um insumo fundamental para a indústria e suas necessidades produtivas.
Mas essa regra é ainda mais rigorosa quando se trata de alguns segmentos – como medicamentos, alimentos, bebidas, produtos químicos e determinados componentes eletrônicos -, cujos negócios dependem da pureza e/ou da potabilidade da água.
Em casos assim, portanto, é imperativo a correção de determinadas propriedades físicas, químicas e biológicas que põem em risco o êxito das operações industriais e do negócio como um todo.
É comum que a água coletada de fontes alternativas como poços artesianos, açudes e lagos contenham resíduos indesejáveis como lodo, areia, algas, metais, bactérias e outros elementos contaminantes/poluentes.
Por exemplo, a água captada de poços artesianos – que são fontes subterrâneas – costumam apresentar excesso de ferro e manganês. Isso significa que é preciso fazer a remoção desses metais presentes na água antes de utilizá-la.
Além de peculiaridades como essa, diferentemente da água de abastecimento, que já é distribuída devidamente tratada e desinfetada, a água de fontes alternativas é absolutamente bruta.
Dessa forma, invariavelmente essa água natural necessita de correção do pH (por meio de alcalinizantes) e da aplicação de biocidas como o hipoclorito de sódio (cloro) para se tornar 100% potável e tratada para ser empregada nas diferentes etapas do ciclo fabril de modo seguro e confiável.
Em suma, as indústrias que possuem seus próprios sistemas de coleta de fontes alternativas – superficiais ou subterrâneas – precisam monitorar continuamente a qualidade, a potabilidade e as propriedades da água utilizada em suas unidades produtivas.
Além disso, devem dispor de sistemas de filtração e Estações de Tratamento de Água (ETA) capazes de atender suas demandas hídricas e manter a continuidade da produção.
Sistemas de Tratamento de Água FUSATI
Desde 1983, a FUSATI desenvolve soluções de filtragem e tratamento de água para clientes residenciais, comerciais e industriais.
Nessas mais de quatro décadas de atuação neste segmento de mercado, a FUSATI se especializou no desenvolvimento de tecnologias modernas, sustentáveis e eficientes.
Seus Filtros Centrais – de uso residencial, em escritórios, consultórios, condomínios, lavanderias e outros negócios – fornecem água tratada, potável e totalmente segura para o consumo humano.
Já para as indústrias, a FUSATI disponibiliza suas versáteis, compactas e modulares Estações de Tratamento de Água (ETA), unidades pressurizadas que garantem o fornecimento de água pura, tratada e apropriada para o processo fabril.
A FUSATI – que também projeta, comercializa e instala Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) – dimensiona suas ETAs conforme a necessidade da empresa cliente, as peculiaridades da água de fonte alternativa e o espaço físico disponível da planta industrial.
9 Vantagens da ETA FUSATI no Tratamento de Água de Fonte Alternativa
- Tratamento seguro e confiável de água bruta de poços artesianos, rios, lagos, açudes, ribeirões e outros mananciais
- Remoção de resíduos e impurezas sólidas, agentes poluentes e elementos patogênicos
- Unidade customizada, modular e compacta
- Fornecimento contínuo de água apropriada para os diversos processos fabris
- Fácil instalação e operação
- Custo de manutenção reduzido
- Baixo consumo de energia elétrica
- Geração de água de reúso (sustentabilidade)
- Conformidade com normas técnicas, de segurança e leis ambientais vigentes