Os poços artesianos são uma importante fonte hídrica em regiões onde não há redes públicas de abastecimento de água. Nesses locais, a água retirada dos reservatórios subterrâneos (aquíferos) é essencial para o uso doméstico, a agricultura e a indústria. Mas afinal, a água de poço artesiano faz mal à saúde?

Embora seja natural, a água de poço não é necessariamente potável e pode estar inadequada para o consumo humano imediato.

Quer dizer, em muitos casos ela não se enquadra nos padrões vigentes de potabilidade, que no Brasil são estabelecidos pela Portaria de Consolidação Nº 5 (Anexo XX), de 28 de setembro de 2017.

Portanto, antes de ser ingerida, utilizada na higiene pessoal, na lavagem e cozimento de alimentos, a água proveniente de poços precisa ser submetida a métodos de filtragem e tratamento.

Além disso, em muitos casos a água de poço apresenta propriedades químico-físicas que precisam ser readequadas para o consumo seguro.

Em situações como essa, a melhor e mais eficaz opção é a instalação de um Filtro Central, sistema de tratamento de água que, simultaneamente, faz a higienização e a correção dos padrões de potabilidade.

O Que é um poço artesiano?

Os poços artesianos são poços tubulares profundos construídos para a captação de água dos reservatórios subterrâneos (aquíferos).

Possuem diâmetros reduzidos, de até 36 polegadas, e são feitos por meio de perfurações com sondas que atingem profundidades de 100 metros a 2.000 metros, conforme as características hidrogeológicas da região. Isso significa que são obras de engenharia geológica e requerem tecnologia específica.

Uma característica dos poços artesianos é que a água jorra naturalmente, ou seja, eles não dependem de bombas. Isso acontece devido à pressão subterrânea.

Aliás, vale ressaltar que não se deve confundir poço artesiano com poço raso (também conhecido como poço caipira), que é aquele do tipo escavado, de menor profundidade (média de 20 metros), de maior diâmetro (cerca de 1 metro) e que a água não tem pressão.

Em tempo: a denominação “artesiano” tem origem histórica, já que foi na cidade de Artois, na França, no século XII, que houve a perfuração de um poço com tais características. Mas apesar dessa fama pioneira ser atribuída aos franceses, há indícios de que esse tipo de perfuração já ocorria há milênios por povos asiáticos e africanos.

Poço Artesiano Necessita de Autorização?

Sim! Para se ter um poço artesiano é preciso observar alguns aspectos legais.

A perfuração e a construção de um poço artesiano dependem de outorgas para o uso da água e licenças ambientais, que são emitidas por órgãos reguladores.

No caso do Estado de São Paulo, os principais órgãos são a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e a Vigilância Sanitária.

A construção de um poço também deve seguir normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). E o profissional responsável pela obra, engenheiro ou geólogo, deve ser capacitado e credenciado junto a conselhos/órgãos de regulamentação.

O Excesso de Ferro e Manganês

Uma etapa essencial para a implantação e utilização de um poço é a análise laboratorial de uma amostra da água.

Isso é necessário para identificar as características físicas, químicas e biológicas da água visando, caso seja necessário, a correção desses parâmetros.

Falando nisso, aproximadamente 70% dos poços artesianos registram a presença demasiada de ferro e manganês na composição da água. E isso não é bom.

Qual é o problema disso? O excesso desses metais na água de poços artesianos pode causar vários transtornos e complicações às pessoas, e também às indústrias, que dependem desse tipo de fonte de abastecimento.

O mau cheiro, a cor amarelada, o gosto metálico, o risco de proliferação de bactérias e o surgimento de doenças são alguns dos problemas provocados pela água com grandes quantidades de ferro e manganês. 

Especificamente no âmbito industrial, a abundância de ferro e manganês compromete a qualidade da água que é empregada como insumo básico nos processos fabris.

Em outras palavras, essa ‘água suja’ prejudica todo o setor industrial. Mais particularmente a produção de alimentos, bebidas e medicamentos, que são itens que dependem de água totalmente potável e livre de impurezas para a sua fabricação.

Quando isso não ocorre, esses produtos têm suas propriedades alteradas, causando prejuízos às empresas e reclamações de consumidores.

Outro problema recorrente em poços é a chamada “água dura” – aquela que apresenta altos teores de cátions de cálcio e magnésio, acima de 150 mg/litro -, que pode causar prejuízos em encanamentos de empresas e residências.

Tal problema ocorre devido ao acúmulo desses minerais e outras partículas nos canos, provocando a formação de incrustações e, consequentemente, o risco de vazamentos e rompimentos nas tubulações.

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Os Filtros Centrais e as Estações de Tratamento de Água (ETA) com a patente FUSATI são projetados e construídos para fornecer água potável para todo tipo de demanda doméstica, comercial ou fabril.

Além da filtragem realizada por sete camadas de quartzo, os Filtros Centrais e as compactas, modulares e pressurizadas ETAs FUSATI podem ser equipados com acessórios periféricos que executam a redução de minerais (ferro e manganês), o controle de pH, a gestão de cloro e a correção da água dura, entre outras ações.

De fato, uma grande vantagem dos filtros e sistemas de tratamento de água da FUSATI é a possibilidade de customização. Essa versatilidade operacional permite adequar o Filtro Central ou a ETA ao tipo de água de abastecimento e à quantidade de vazão disponível.

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Água de Poço Artesiano Faz Mal à Saúde?
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Água de Poço Artesiano Faz Mal à Saúde?
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Os poços artesianos são uma importante fonte hídrica em regiões onde não há redes públicas de abastecimento de água. Contudo 70% dos poços artesianos registram a presença demasiada de ferro e manganês na composição da água. A FUSATI produz Filtros Centrais e sistemas de tratamento de água de poços para atender residências, condomínios e indústrias que são abastecidas por poços artesianos.
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